O Festival
07 a 10 de Agosto 2024

Anápolis Festival de Cinema – Fomento e democratização

O Anápolis Festival de Cinema retorna após um ano de intervalo, assumindo novamente seu papel essencial como espaço de valorização e estímulo à produção audiovisual no interior do país. Entre os dias 7 e 10 de agosto, será realizada uma programação diversificada, repleta de atividades. Destacando-se entre essas atividades estão as mostras competitivas – Curta Nacional, Curta Goiás e Curta Anápolis -, que abrem suas inscrições a partir de 5 de maio, proporcionando uma vitrine indispensável para o cenário da produção brasileira.

Cada um dos cinco filmes selecionados nas mostras Curta Nacional, Curta Anápolis e Curta Goiás serão premiados com R$ 2 mil. Podem concorrer produções dos gêneros ficção, documentário e ficção infanto-juvenil. Anapolinos têm a opção de participar, também, do Prêmio Incentivar.

Também serão conferidos prêmios no mesmo valor para os vencedores nas categorias Melhor filme, Melhor diretor, Melhor atuação Melhor roteiro, Melhor fotografia e Melhor montagem.

Para o Prêmio Incentivar, os realizadores anapolinos podem inscrever curtas nas categorias ficção e documentário. A produção vencedora leva R$ 33 mil e a responsabilidade de produzir um filme para lançamento na próxima edição do Anápolis Festival de Cinema.

Além das mostras competitivas, a estrutura do Festival conta com atividades como oficinas, encontro de cineclubes, debates após as exibições, diálogos e mostra paralela, sem caráter competitivo.

A iniciativa conta também com parcerias com projetos reconhecidos no mercado goiano Laboratório de Empreendedores Audiovisuais (F+E) e Seminário Audiovisual de Produtoras e Produtores Independentes (SAPPI).

Como é o organizado o Anápolis Festival de Cinema

  1. Mostra Curta Anápolis:
    • Curta-Metragens de Ficção
    • Curta-Metragens de Documentário
    • Curta-Metragens Infanto-juvenil-ficção
  2. Mostra Curta Goiás:
    • Curtas-Metragens de Ficção
    • Curtas-Metragens de Documentário
    • Curtas-Metragens Infanto-juvenil-ficção
  3. Mostra Curta Nacional:
    • Curtas-Metragens de Ficção
    • Curtas-Metragens de Documentário
    • Curtas-Metragens Infanto-juvenil-ficção
  4. Prêmio Incentivar:
    • Curtas-Metragens de Ficção
    • Curtas-Metragens de Documentário
HISTÓRICO

O Anápolis Festival de Cinema, estabelecido em 2011, foi realizado anualmente até 2018, consolidando-se como um dos principais eventos do calendário nacional de festivais. Após uma pausa, retomou suas atividades em 2022 e agora, em 2024, celebra sua décima edição. O evento é reconhecido por sua contribuição para a difusão do cinema nacional e local, promovendo a exibição e a valorização da produção cinematográfica independente.

As mostras competitivas são o destaque do festival, com inscrições abertas previamente para filmes de todo o país, além de uma seleção especial para filmes anapolinos. Além disso, a estrutura do evento inclui atividades como oficinas, encontros de cineclubes, debates, diálogos e mostras paralelas, sem caráter competitivo.

Ao longo das edições anteriores, o festival distribuiu prêmios que totalizam entre R$ 60 mil e R$ 130 mil, beneficiando realizadores de Anápolis e de outras regiões do país. As premiações contemplam os melhores filmes nacionais, regionais e anapolinos, incluindo o Prêmio Incentivar, que oferece R$ 30 mil para a realização de um curta-metragem por um realizador anapolino.

Cada edição do festival recebe a participação de figuras importantes do cenário cinematográfico nacional. Na sétima edição, por exemplo, o curador foi Cid Nader, reconhecido como um dos maiores críticos de curtas-metragens do país. Personalidades como Zezé Motta, Elisa Lucinda e Nelson Xavier também já participaram do evento.

Além disso, o festival é marcado pela presença de importantes nomes do cinema nacional, como Zózimo Bulbul, Sílvio Tendler e Rubens Ewald Filho. A última edição, realizada em 2018, recebeu um número recorde de inscrições e destacou produções do Planalto Central, como os filmes “O malabarista” e “Aulas que matei”.

Na edição de 2023, o festival adotou um formato híbrido, combinando exibições presenciais e online. Além das mostras competitivas tradicionais, novidades como as mostras paralelas “Alfabetização audiovisual” e “Videoarte” foram introduzidas, ampliando o escopo do evento. Também foram incluídos espetáculos de abertura e encerramento, evidenciando o compromisso do festival com a inovação e o fortalecimento da cena audiovisual brasileira.

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Eu Não Nasci Para Isso

Doc / 18min, 2024
DCP / 5.1

Anápolis e Goiânia (GO), Brasil

SINOPSE
O processo de alistamento militar obrigatório traz consigo uma determinação da qual não se pode fugir, forçando muitos jovens a servirem contra a própria vontade. Mas determinadas convocações são perpassadas por um complexo jogo de forças, que envolve desejos e preconceitos, em relação aos alistados com comportamento fora dos padrões normativos do ponto de vista social, racial e sexual.

CRÉDITOS
Com: Carlos Nogueira, Daiv Santos e Emanuel Costa
Direção, Roteiro e Montagem: Erik Ely
Produção Executiva: Erik Ely e Tothi Santos
Direção de Produção: Tothi Santos
Assistência de produção: Levi Mortosa
Som Direto: Iara Daniel
Direção de Arte e Figurino: Ludmylla Bomfim
Direção de Fotografia: Bruna Chamelet
Maquinária: Hudson Cândido
Edição e Mixagem de Som: Guile Martins
Colorização: Larry Machado
Realização: Dafuq Filmes, DuLuna Produções e Filmes de Preto
Distribuição: Filmes Que Não Se Veem
Apoio Institucional: IX Anápolis Festival de Cinema
Apoio: Universidade Estadual de Goiás e Curso de Cinema e Audiovisual – UEG

PRÊMIOS
Projeto de documentário vencedor do Prêmio Incentivar do IX Anápolis Festival de Cinema, Anápolis – GO, 2023;
Prêmio de “Menção Honrosa” no X FAVERA – Festival de Cinema, Mostra Goiana, Goiânia – GO, 2024

FESTIVAIS
27ª Mostra de Cinema de Tiradentes – Mostra Foco, Tiradentes – MG, 2024;
12ª Mostra Tiradentes | SP – Mostra Foco, São Paulo – SP, 2024;
2° Festival Universitário de Cinema (FUCINE), São Paulo – SP, 2024;
Curta Qui – Mostra de Curta-Metragem de Quirinópolis, Quirinópolis – GO, 2024;
I Goiânia Kino Mostra, Goiânia – GO, 2024;
X FAVERA – Festival de Cinema, Mostra Goiana, Goiânia – GO, 2024

FESTIVALZINHO

Projeto Alfabetização Visual
O homem banana
O provocador de sorrisos
Em busca de um sonho
O valor da amizade
A saga de Emily
Anima Mostra Infantil
Tardes no Escarafuncha
Flores de Macaimbora
Contos Mirabolantes – O Olho do Mapinguari
Palavras Mágicas
Memórias da Infância
Anaclato, o Balão

erico rassi

Erico Rassi é diretor, roteirista e montador. Seus curtas “Sexo com Objetos Inanimados”, “Um pra Um” e “Milímetros” ganharam mais de 40 prêmios em festivais nacionais e foram selecionados para mostras competitivas na Suíça, Inglaterra, Espanha e Cuba. Em 2017 lançou seu primeiro longa-metragem “Comeback”, premiado no Festival do Rio 2016 com o prêmio de Melhor Ator para Nelson Xavier, e no Festin Lisboa 2017 com os prêmios de Melhor Filme pela Crítica e Melhor Direção pelo Júri. Dirigiu as séries “Giramundo”, exibida pela rede EBC Brasil, e “Doçaria Brasileira”, para o canal CineBrasilTV. Em 2024 seu segundo longa “Oeste Outra Vez” estreou na mostra competitiva do Cinequest Film Festival (San Jose/US) e foi selecionado para a Mostra Competitiva do Festival de Gramado, e será lançado nos cinemas em 2025. Nascido no interior de Goiás, seus filmes abordam o universo masculino e trazem como personagens homens rudes, subdesenvolvidos, incapazes de lidar com suas próprias falhas e fragilidades.

Cris Miotto

Com 20 anos de carreira, tem sua trajetória marcada por projetos independentes através de sua produtora, com destaque para os filmes “Comeback” e “Oeste Outra Vez” (ambos de Erico Rassi), filmados no interior goiano e ambientados em cenários pouco vistos na cinematografia brasileira.

 

Ainda foi produtora executiva dos longas “Biônicos” (Netflix), “O Porão da Rua do Grito” (dir. Sabrina Greve) e “Resplendor” (dir. Claudia Nunes/Erico Rassi); da novela “Beleza Fatal” (HBO); e das séries de TV “Doçaria Brasileira” (CineBrasil TV) e “Giramundo” (TVs Comunitárias).

Como produtora delegada, trabalhou em “Só Se For Por Amor” (Netflix/Série). Na função de diretora de produção, liderou projetos como “A Vida Secreta dos Casais 2” (HBO/Série), “Nosso Corpo, Nosso Sangue” (Fox/Doc) e “A Ferida” (dir. Lucas Camargo/Nicolas Zetune). Ainda como platô, gerenciou “A Cidade Aqui Dentro” (dir. Mathias Mariani) e “Samantha” (Netflix/Série). Seus projetos acumulam diversos prêmios, incluindo o Prêmio Emmy Kids Factual 2020 para “Nosso Corpo, Nosso Sangue” e Melhor Filme e Direção no Festin Lisboa para “Comeback”.

LIDIANA REIS

Lidiana Reis é coordenadora do Mercado SAPI e idealizadora do Prêmio CORA, que promove o desenvolvimento de projetos realizados por mulheres do Centro-Oeste brasileiro. Como produtora, Lidiana realizou cinco longas-metragens: o documentário “Paulistas” (2017) e as ficções “Alaska” (2019), “Hotel Mundial” (2019), “Oeste Outra Vez” (2024) e “Vento Seco” (2020), este último estreou no prestigiado 70º Festival de Berlim.

Lidiana é mentora de projetos audiovisuais em desenvolvimento e idealizadora de iniciativas que combinam formação em audiovisual e educação ambiental para crianças e adolescentes, como o Cine Arandu, realizado anualmente em Pirenópolis-GO.

Além disso, é sócia da Sol a Pino Filmes, onde desenvolve narrativas centradas na mulher. Entre seus trabalhos destaca-se o seu primeiro longa documental “Piedade para esta terra que me sonega o amor” e “Solina”, filme escrito e dirigido por Larissa Fernandes.

Alba Caldas

Alba Caldas é anapolina, publicitária e pós-graduada em assessoria de comunicação e marketing. Atualmente, é responsável pela produtora audiovisual Bicho de 7 Cabeças.

Produziu de forma independente dois filmes curta-metragem:

“Becky”: Seu primeiro filme de ficção recebeu o prêmio de melhor fotografia no Festival de Cinema de Anápolis 2022 e foi selecionado no 1º Festimina – Mostra Goiás na Tela e no Short Shot Fest Moscow 2022.

“Além do BlackJack”: Uma ficção gravada e editada em 24 horas, que ganhou o prêmio de melhor filme pelo público no GO Film Festival 2022.

Em 2021, Alba participou como codiretora, câmera e editora em três curta-metragens documentários para o projeto Livepainting.

Atualmente, está envolvida na produção, direção e edição do curta-documentário “Arte Marginal”, um projeto selecionado pelo Fundo Municipal de Cultura de Anápolis e pelo Fundo de Arte e Cultura de Goiás (FAC) 2022.

Outros projetos em produção incluem:

  • “Fios da Memória”: um documentário aprovado no edital da Lei Paulo Gustavo pelo Estado de Goiás.
  • “Cinema Roxy Itinerante”: um projeto que realiza exibições de filmes goianos.

Matheus Amorim

Matheus Amorim é bacharel em Cinema e Audiovisual, com experiência em diversas áreas da produção cinematográfica. Ao longo de sua carreira, Matheus dirigiu, produziu e colaborou em uma variedade de projetos, desde curtas-metragens até longas-metragens, demonstrando versatilidade e habilidade em diferentes funções.

  • Diretorem curtas-metragens:
    • “Capitão Tocha” (2022) – Rosa Dos Ventos Filmes
    • “Conto dos Lobos” (2022) – Rosa Dos Ventos Filmes
  • Diretor de Fotografiaem curtas-metragens:
    • “Diriti de Bdè Burè” (2017) – Beline Filmes
    • “Enzo” (2016) – Rosa Dos Ventos Filmes
    • “Em Terras Estrangeiras” (2015) – Weston Filmes
    • “Mulheres do Meu Bairro” (2014) – Rosa Dos Ventos Filmes
    • “O Armário de Dona Mercedes” (2014) – Rosa Dos Ventos Filmes
    • “Bilhete” (2013) – Rosa Dos Ventos Filmes
  • Produtor e Diretor Geralem curtas-metragens:
    • “Bilhete” (2013) – Rosa Dos Ventos Filmes
    • “Paulino” (2013) – Rosa Dos Ventos Filmes
    • “O Esquema” (2014) – Rosa dos Ventos Filmes
    • “O Armário de Dona Mercedes” (2014) – Rosa dos Ventos Filmes
  • Fotografia de Stillno longa-metragem:
    • “Tronco Partido” (2017) – Sublima Filmes

Premiações e exibições

  • Melhor Fotografiapor:
    • “Diriti de Bdè Burè” – Mostra ABD do FICA, 2017
    • “Em Terras Estrangeiras” – Mostra ABD do FICA, 2015
    • “Em Terras Estrangeiras” – 5º Anápolis Festival de Cinema, 2015
  • Melhor Direção de Artepor:
    • “Bilhete” – Mostra ABD do FICA, 2013
  • Melhor Iluminaçãopor:
    • “Enzo” – II Festival de Faina, 2016
  • Melhor Atorpor:
    • “Bilhete” – Mostra ABD do FICA, 2013
    • “O Esquema” – FAVERA Festival de Vera Cruz, 2014
    • “O Armário de Dona Mercedes” – V Anápolis Festival de Cinema, 2015
  • Melhor Atrizpor:
    • “O Armário de Dona Mercedes” – V Anápolis Festival de Cinema, 2015
  • Melhor Filmepor:
    • “Bilhete” – 3º Anápolis Festival de Cinema, 2013
    • “Paulino” – 1º lugar no concurso de vídeos digitais do PROCON Anápolis, 2012
    • “Brincadeiras de Roda” – Mostra Brincadeiras de Roda na mostra 3ª Orocine
    • “FICA 2022” – Mostra Becos da Minha Terra
  • Melhor Sompor:
    • “FICA 2022” – Mostra Becos da Minha Terra
  • Melhor Roteiropor:
    • “O Esquema” – FAVERA Festival de Vera Cruz, 2014
  • Menção Honrosado Júri Especial das Crianças (+8)

Rei Souza

Rei Souza é um artista multimídia autodidata que desenvolve seu trabalho em diversas frentes: como artista visual, cineasta, músico e escritor. Filho de pais maranhenses, estabeleceu moradia no estado de Goiás a partir dos anos 90.

Rei Souza dirigiu diversos filmes que foram exibidos e premiados em festivais, tais como:

  • 1989– Curta Documentário, 2015
    • V Festival de Cinema de Anápolis 2015: Prêmio Mostra Centro- Oeste Melhor Curta Documentário
    • Mostra ABD GO 2015: Melhor Curta Documentário
    • Mostra Cinema Na Calçada 2016: Filme Convidado
  • Muitos Me Seguem Mas Só Deus Me Acompanha– Curta Documentário, 2016
    • VI Festival de Cinema de Anápolis 2016: Melhor Filme
    • Mostra ABD 2016: Melhor Fotografia
  • Da Margem do Rio O Mar– Curta Documentário, 2017
    • Mostra Sesc de Cinema: Melhor Direção de Fotografia
    • 19° FICA, 2017: Seleção
  • MONDO LXXV– Curta Experimental, 2017
    • Seleções em diversos festivais, incluindo Laceno d’oro, Avellino, Itália, 2017; Cine de Artistas, Buenos Aires, Argentina, 2018; Festival Internacional de Cinema Experimental de Istambul, Turquia, 2018
  • Sarcophagus– Curta Experimental, 2018
    • 1° Filmae, Brasília, 2018: Melhor Filme Vertical
    • FILE Festival, São Paulo, 2019: Seleção
  • Epiphanéia– Curta Documentário, 2019
    • Mostra de Filmes do Simpósio da Faculdade de Ciências Sociais da UFG: Filme Convidado
  • Choveu Há Pouco Na Montanha Deserta– Curta Ficção, 2020
    • Seleção Mostra de Cinema de Tiradentes, 2021; Mostra Brasil Profundo, 2021

Cinema, em outras funções

Além de seus próprios projetos, Rei Souza também colaborou em outras produções:

  • Pavio– Curta Ficção, Direção de Fotografia, 2018
  • A Escola do Bairro– Curta Documentário, Fotografia e Montagem, 2019
  • Xerequexê– Curta Documentário, Montagem
  • Búfula– Curta Experimental, Trilha Sonora, 2020

Daniel Sena

Daniel Sena é cineasta e co-fundador da produtora anapolina Velejo Filmes, criada em 2012 junto com dois amigos. Ele se destaca na produção, roteirização e direção de filmes. Além disso, Daniel participa de projetos educacionais, lecionando cinema em escolas públicas há mais de 10 anos, especialmente nos projetos “Alfabetização audiovisual e Caravana Rosa dos Ventos”. Entre suas obras notáveis estão os curtas-metragens “Enzo”, “Mulheres do Meu Bairro”, “Hoje é Dia de Folia” e “Entredentes”, que acumularam diversas participações e premiações em festivais.